As celebrações de Natal e Passagem de Ano são momentos únicos, repletos de tradição, alegria e, claro, uma mesa cheia de pratos saborosos. Para elevar essas ocasiões, nada melhor do que harmonizar os pratos típicos com os vinhos singulares da Quinta d’Aguieira, criados com tempo e dedicação. Descubra como cada vinho e espumante pode transformar a sua ceia natalina ou festa de Ano Novo numa experiência gastronómica inesquecível.

Entradas que Encantam os Convidados

As entradas são o prelúdio da festa e pedem vinhos que realcem os sabores e despertem o paladar.

Quinta d’Aguieira Espumante Reserva Bruto

– Harmonização: Sopa de Marisco Cremosa

– Porquê: A acidez do espumante complementa a textura cremosa da sopa e realça os sabores delicados e salgados do marisco, criando uma harmonização elegante.

Arco d’Aguieira Branco

– Harmonização: Saladas leves com frutas cítricas, queijos frescos ou mariscos grelhados.

– Porquê: O equilíbrio entre notas cítricas e a mineralidade do Arco d’Aguieira branco combina perfeitamente com entradas frescas e elegantes.

Pratos Principais de Natal

A ceia de Natal traz pratos tradicionais e reconfortantes que merecem vinhos à altura da sua riqueza e complexidade.

Quinta d’Aguieira Tinto

– Harmonização: Peru recheado, cabrito assado ou carne de porco com especiarias.

– Porquê: Os taninos elegantes e as notas de frutos secos e especiarias do tinto complementam os sabores intensos das carnes e seus acompanhamentos.

Quinta d’Aguieira Branco

– Harmonização: Bacalhau à Brás, polvo à lagareiro ou risoto de cogumelos.

– Porquê: A frescura e estrutura do branco equilibram a untuosidade dos pratos, enquanto as notas tropicais e de madeira bem integrada acrescentam sofisticação.

Pratos Principais para a Passagem de Ano

A festa de Ano Novo é mais descontraída, mas igualmente repleta de pratos memoráveis.

Quinta d’Aguieira Espumante Brut Nature Millésime 2017

– Harmonização: Lagosta grelhada, sushi ou focaccia de legumes com queijo de cabra.

– Porquê: As bolhas finas e o perfil seco do espumante criam harmonia com sabores delicados, enquanto a sua frescura torna cada mordida mais vibrante.

Arco d’Aguieira Tinto

– Harmonização: Filé mignon com molho de cogumelos ou perna de cordeiro assada.

– Porquê: A profundidade e estrutura do tinto acompanham perfeitamente carnes suculentas e pratos mais intensos.

Sobremesas que Encerram com Sofisticação

As sobremesas natalinas e de Ano Novo pedem vinhos que equilibrem a doçura com frescura, elevando os sabores de cada prato.

Quinta d’Aguieira Espumante Brut Nature Millésime 2017

– Harmonização: Tarte de limão, bolo de frutas secas ou panna cotta com frutas vermelhas.

– Porquê: A acidez do espumante corta a doçura das sobremesas e destaca as notas cítricas e frutadas.

Quinta d’Aguieira Branco

– Harmonização: Tarte de maçã ou sobremesas à base de amêndoas.

– Porquê: A madeira subtil e as notas tropicais do branco harmonizam com sobremesas aromáticas e cremosas.

Quinta d’Aguieira Rarity of Time 2007

– Harmonização: Queijo Azul com Redução de Mel ou Vinho do Porto

– Porquê: Embora não seja uma sobremesa tradicional, a combinação de queijo azul com mel oferece uma mistura de salgado e doce que harmoniza perfeitamente com vinhos robustos e envelhecidos.

Brinde de Ano Novo com Elegância

Para o momento do brinde à meia-noite, o Quinta d’Aguieira Espumante Brut Nature Millésime 2017 é a escolha perfeita. Sirva em taças flute, acompanhado de frutos secos caramelizados ou macarons de limão, para uma experiência de celebração leve e sofisticada.

Transforme as Festas com a Quinta d’Aguieira

Celebre o Natal e a Passagem de Ano com vinhos que traduzem o respeito pelo terroir da Bairrada e a paciência do tempo. Cada garrafa da Quinta d’Aguieira carrega a expressão de micro-terroirs únicos, aliada à dedicação artesanal que resulta em vinhos equilibrados, complexos e envolventes.

Harmonize momentos especiais com vinhos que elevam o sabor das celebrações, trazendo sofisticação e autenticidade à mesa. Seja com pratos tradicionais ou menus contemporâneos, os vinhos da Quinta d’Aguieira são a escolha ideal para tornar as festas inesquecíveis.

Na região da Bairrada, conhecida pelo seu terroir singular e vinhos de excelência, nasce o Quinta d’Aguieira Espumante Brut Nature Millésime 2017. Este espumante é uma verdadeira obra-prima, refletindo o compromisso com a qualidade, a dedicação ao tempo e a expressão do terroir que define a Quinta d’Aguieira.

A história por trás do Espumante Millésime

O projeto Quinta d’Aguieira é a concretização de um sonho da família Guedes, que em 1997 iniciou a criação de vinhos singulares na região da Bairrada. Com 21 hectares de vinhas plantadas em solos diversificados e uma abordagem artesanal, cada vinho é desenhado com paciência, honrando o tempo como parte essencial do processo.

O espumante Brut Nature Millésime 2017 é um reflexo dessa filosofia. Produzido exclusivamente em anos de colheita excecional, este espumante captura a essência da Bairrada, onde a proximidade do Oceano Atlântico e os micro-terroirs únicos conferem frescura, equilíbrio e sofisticação.

A arte por trás da garrafa

O Millésime 2017 é produzido pelo método tradicional, também conhecido como método clássico, que segue um processo meticuloso para garantir a máxima qualidade:

1. Seleção das Uvas: As castas Maria Gomes e Chardonnay são escolhidas pela sua capacidade de expressar frescura, acidez e elegância. A casta Touriga Nacional aporta ao vinho estrutura, além de aromas florais delicados e de frutas vermelhas subtis como morangos e framboesas.

2. Primeira Fermentação: Após a colheita manual, as uvas passam por uma prensagem suave e fermentam em baixas temperaturas para preservar os aromas.

3. Segunda Fermentação: O vinho base é engarrafado com leveduras e açúcar, onde ocorre a fermentação lenta que gera as características bolhas finas.

4. Estágio em Garrafa: O espumante envelhece por um longo período de 5 anos em contacto com as borras, desenvolvendo complexidade e notas tostadas.

5. Dégorgement: O espumante é finalizado sem adição de licor de expedição, resultando num Brut Nature, com a pureza e autenticidade dos seus sabores preservados.

O resultado é um espumante sofisticado, com notas de fruta fresca, leve tostado e uma acidez vibrante que proporciona um final longo e persistente.

Sabores que elevam o Millésime 2017

A versatilidade do Quinta d’Aguieira Espumante Brut Nature Millésime 2017 permite harmonizações que vão desde entradas a sobremesas delicadas. Aqui estão algumas sugestões:

Entradas

– Ostras frescas com limão: A mineralidade do espumante combina perfeitamente com o salgado e a frescura das ostras.

– Carpaccio de vieiras: A textura delicada e o sabor levemente adocicado das vieiras são complementados pela acidez e pelas bolhas finas do espumante.

Pratos Principais

 – Risoto de camarão com toque cítrico: A cremosidade do risoto é equilibrada pela frescura e estrutura do espumante.

– Codorniz assada com ervas aromáticas: As notas tostadas do espumante harmonizam com o sabor intenso e aromático da ave.

Sobremesas

– Tarte de limão merengada: A acidez da tarte é um complemento natural ao caráter cítrico e fresco do espumante.

– Frutas tropicais frescas: Manga, maracujá e ananás destacam os sabores frutados e vibrantes do espumante.

O Espumante para Ocasiões Especiais

O Quinta d’Aguieira Espumante Brut Nature Millésime 2017 não é apenas um espumante; é uma celebração da dedicação, do tempo e da paixão pela arte da vinificação. Perfeito para brindar a momentos únicos, ele combina sofisticação com autenticidade, tornando-se indispensável em celebrações especiais ou mesmo como presente inesquecível.

Descubra a essência do tempo numa garrafa. Brinde com Quinta d’Aguieira e experimente a verdadeira elegância da Bairrada!

Os vinhos da Quinta d’Aguieira são a expressão do cuidado artesanal e da riqueza do terroir da Bairrada. Combinados com pratos que realçam a sua elegância e complexidade, cada referência transforma-se no par ideal para uma experiência gastronómica inesquecível. Descubra as harmonizações perfeitas para cada vinho, dos brancos frescos e aromáticos aos tintos estruturados e envolventes.

Harmonizações com Arco d’Aguieira Branco

O Arco d’Aguieira Branco é um vinho de caráter refinado, com excelente acidez e notas que combinam frutas tropicais e frescor cítrico. A sua estrutura e intensidade permitem harmonizações criativas e equilibradas.

1. Salada de figo com presunto cru e mozarela

A doçura natural do figo e a suavidade da mozarela contrastam com o salgado do presunto, criando um prato elegante que o Arco d’Aguieira Branco complementa com a sua frescura e equilíbrio.

2. Peixe assado ao molho de limão e alcaparras

A acidez do molho é perfeitamente equilibrada pela mineralidade e pelos toques cítricos do vinho, enquanto o peixe é elevado pela elegância do Arco Branco.

3. Abóbora assada com molho de iogurte e pinhões

A cremosidade do iogurte e a textura crocante dos pinhões encontram no vinho uma frescura que limpa o paladar e realça os sabores tostados da abóbora.

Harmonizações com Arco d’Aguieira Tinto

O Arco d’Aguieira Tinto é um vinho estruturado e envolvente, com taninos firmes e aromas de frutas vermelhas maduras e especiarias. É o par perfeito para pratos intensos e ricos em sabor.

1. Leitão assado com legumes

A gordura e os temperos do leitão são equilibrados pelos taninos robustos do vinho, enquanto os aromas tostados encontram eco nas notas de especiarias do Arco Tinto.

2. Amêijoas à Portuguesa

Este prato de sabores profundos e salgados ganha frescura e complexidade quando harmonizado com um tinto que traz estrutura, mas também suavidade suficiente para não se sobrepor os sabores do prato.

3. Ragu de cordeiro com polenta e parmigiano reggiano

A intensidade do cordeiro e a textura cremosa da polenta casam perfeitamente com o corpo e a profundidade do Arco Tinto, criando uma combinação rica e reconfortante.

Harmonizações com Quinta d’Aguieira Branco

O Quinta d’Aguieira Branco é fresco e aromático, com notas florais e de frutas cítricas maduras. A sua versatilidade faz dele uma escolha excelente para entradas e pratos leves.

1. Bruschettas de ricota, mel, romã e presunto cru

A frescura do vinho equilibra a riqueza do presunto e a suavidade da ricota, enquanto as notas cítricas complementam o toque doce do mel e da romã.

2. Tartar de salmão com ovas de capelini e gema de codorniz

A acidez e os aromas cítricos do vinho cortam a gordura do salmão e destacam os sabores delicados das ovas e da gema, criando um equilíbrio perfeito.

Harmonizações com Quinta d’Aguieira Tinto

O Quinta d’Aguieira Tinto apresenta uma estrutura refinada e taninos elegantes, com aromas complexos de frutos vermelhos maduros, como amoras e framboesas, e notas subtis de especiarias e baunilha, fruto do estágio em madeira. É uma escolha versátil para pratos de carne com texturas ricas e sabores complexos.

1. Beef Wellington

A riqueza do folhado e o sabor intenso da carne são harmonizados pela acidez e pelos taninos equilibrados do tinto, que limpam o paladar entre cada garfada.

2. Frango assado com cebola, alho e uvas

O toque adocicado das uvas e a suculência do frango encontram equilíbrio nas notas frutadas e na estrutura suave do vinho, criando uma combinação delicada e saborosa.

Transforme as suas refeições com Quinta d’Aguieira

Os vinhos da Quinta d’Aguieira são mais do que uma expressão do terroir da Bairrada – são um convite para explorar sabores e criar memórias. Cada rótulo, com sua personalidade única, é uma celebração da tradição e do cuidado artesanal que define esta prestigiada Quinta.

Harmonizar estes vinhos com pratos cuidadosamente escolhidos é uma jornada de descoberta. Dos brancos vibrantes e aromáticos, que exaltam a leveza e a frescura, aos tintos estruturados e envolventes, que convidam à introspeção, há sempre uma combinação perfeita para transformar uma refeição em um evento memorável.

Descubra a versatilidade e a riqueza dos vinhos da Quinta d’Aguieira e permita que eles elevem cada momento à mesa. Seja um jantar intimista ou uma celebração com amigos, cada taça traz consigo a promessa de um brinde inesquecível – ao sabor, à paixão e à arte de harmonizar.

A região da Bairrada, localizada no coração de Portugal, é um verdadeiro tesouro vinícola, reconhecida pela qualidade e pela capacidade dos seus vinhos envelhecerem com elegância e complexidade. É aqui que se encontra a Quinta d’Aguieira, um projeto familiar dedicado à criação de vinhos singulares, desenhados com tempo, que exemplificam o extraordinário potencial da Bairrada para produzir vinhos de excelência.

Neste artigo, vamos explorar como o envelhecimento dos vinhos da Bairrada, especialmente os da Quinta d’Aguieira, contribui para a sua singularidade e qualidade. Através de práticas artesanais e um respeito profundo pelo terroir, cada garrafa é uma obra-prima que evolui com o tempo, oferecendo experiências memoráveis para os apreciadores de vinho.

A Bairrada: Uma Região de Potencial Único para o Envelhecimento de Vinhos

A Bairrada é uma das regiões vinícolas mais antigas e prestigiadas de Portugal, conhecida pela diversidade de solos e pelo clima marítimo. No entanto, a Quinta d’Aguieira não tem a influência marítima característica da maior parte da região, sendo mais influenciada pela afluência do rio. Este fator cria um micro-terroir único, com solos compostos por calhau rolado, argila e areia grossa, que proporcionam uma frescura distinta aos vinhos.

O potencial de envelhecimento dos vinhos da Bairrada resulta da combinação perfeita de fatores naturais, como a frescura trazida pela proximidade com o Oceano Atlântico nas outras partes da região, mas também pela particularidade deste micro-terroir. Os vinhos da Quinta d’Aguieira são, por isso, diferentes, refletindo uma identidade própria que permite a expressão de castas como Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Essas variedades, mais adaptadas ao terreno da Quinta, são utilizadas em vez da tradicional Baga, que é mais comum em outras zonas da Bairrada.

Os vinhos da Quinta d’Aguieira possuem um perfil único que favorece o envelhecimento. O terroir da região favorece vinhos com boa acidez, estrutura e taninos firmes, características essenciais para que um vinho evolua bem ao longo do tempo. O envelhecimento em adega é fundamental para desenvolver a complexidade aromática e a suavidade que tornam os vinhos da Quinta d’Aguieira tão especiais.

Um Terroir com Identidade Própria

O que torna a Bairrada tão especial para a produção de vinhos de qualidade superior?

1. Solos Diversificados:

A Bairrada é caracterizada por um mosaico de micro-terroirs, desde solos argilosos e calcários até depósitos aluviais. Na Quinta d’Aguieira, os solos franco-arenosos e camadas de calhau rolado proporcionam vinhos com frescura, estrutura e grande potencial de longevidade.

2. Clima Atlântico:

A proximidade com o Oceano Atlântico cria um equilíbrio entre dias quentes e noites frescas, garantindo uma maturação lenta das uvas. Esse fator é crucial para preservar a acidez, conferindo aos vinhos frescura e elegância.

3. Castas Distintivas:

A região é amplamente conhecida pela Baga, mas a Quinta d’Aguieira aposta em castas como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Maria Gomes, que permitem criar vinhos de perfil único e marcadamente gastronómico.

A Arte de Criar Vinhos Singulares na Quinta d’Aguieira

Na Quinta d’Aguieira, a criação de vinhos singulares é um processo cuidadosamente pensado, que começa na escolha das castas e no cultivo do solo e continua até o momento em que o vinho é engarrafado. Cada passo é meticulosamente planeado para garantir que os vinhos produzidos tenham o caráter único da região, ao mesmo tempo que preservam as qualidades que permitem um envelhecimento excecional.

Seleção das Castas e Cuidados no Vinhedo

As castas cultivadas na Quinta d’Aguieira, como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Maria Gomes, são escolhidas com base no seu potencial de adaptação ao solo e ao clima da Quinta, fatores fundamentais para a longevidade dos vinhos. A viticultura é feita com um cuidado extremo, respeitando os micro-terroirs da propriedade para garantir que as uvas tenham o equilíbrio perfeito entre frescura e concentração.

O Papel do Tempo na Vinificação

Os vinhos da Quinta d’Aguieira são feitos tanto para consumo imediato como para serem guardados e apreciados após algum tempo. A filosofia da Quinta é permitir que os vinhos envelheçam até alcançarem o auge da sua expressão aromática e estrutural. Esse cuidado é evidente nos métodos de produção:

– Fermentação controlada: Mantém os aromas e a vivacidade das uvas.

– Estágio em madeira: Uso criterioso de barricas de carvalho francês, que acrescentam complexidade sem sobrepor as características do vinho.

– Envelhecimento em garrafa: Os vinhos descansam em caves até atingirem a harmonia perfeita, prontos para serem apreciados.

A Prática do Envelhecimento em Barricas de Carvalho

O envelhecimento é um dos pilares na criação de vinhos singulares da Quinta d’Aguieira. Após a fermentação, muitos dos vinhos são envelhecidos em barricas de carvalho francês, o que lhes permite absorver lentamente as nuances da madeira e tornarem-se mais complexos. Durante este processo, o vinho evolui, desenvolvendo aromas mais profundos e uma suavidade única.

Para garantir que o vinho não seja sobrecarregado pela madeira, a Quinta d’Aguieira utiliza barricas de segundo uso, equilibrando o impacto da madeira com a frescura natural da Bairrada. Este cuidado é fundamental para preservar a identidade do vinho, respeitando o seu terroir e proporcionando o envelhecimento ideal.

Envelhecimento em Garrafa: O Toque Final

Após o estágio em barricas, os vinhos da Quinta d’Aguieira continuam o seu processo de envelhecimento em garrafa, um estágio crucial que permite que os vinhos atinjam seu potencial máximo. Este período de repouso em adega é o momento em que os taninos amadurecem, a acidez se suaviza e os aromas se tornam mais integrados, criando um vinho equilibrado e com grande longevidade. O Quinta d’Aguieira Rarity of Time 2007 e o Espumante Brut Nature Millésime são exemplos de vinhos que se beneficiam imensamente desse processo de envelhecimento, tornando-se mais complexos e sofisticados com o passar dos anos.

Envelhecimento e Singularidade: O Que Torna os Vinhos da Quinta d’Aguieira Especiais

O envelhecimento é, portanto, o coração da filosofia da Quinta d’Aguieira. Os vinhos que envelhecem na adega desenvolvem uma complexidade que não pode ser apressada. Esse processo resulta em vinhos que têm uma verdadeira história para contar — uma história que é marcada pelo tempo e dedicação.

Os vinhos da Quinta d’Aguieira são uma representação clara do que significa ser singular. A combinação do envelhecimento com a complexidade do terroir da Bairrada cria vinhos com grande capacidade de guarda, mas que também podem ser apreciados jovens, com todo o frescor e energia que a região oferece.

Harmonizações para Vinhos Envelhecidos da Quinta d’Aguieira

Os vinhos envelhecidos da Quinta d’Aguieira, com as suas camadas de complexidade e sofisticação, merecem harmonizações à altura. Aqui estão algumas sugestões para aproveitar ao máximo esses vinhos:

– Quinta d’Aguieira Rarity of Time Tinto 2007: Harmonize com carnes assadas, como cordeiro ou cabrito, e pratos de caça, como perdiz ou faisão. A estrutura e os taninos do vinho complementam a riqueza dessas carnes, criando uma combinação irresistível.

– Quinta d’Aguieira Tinto 2020: Este vinho, com sua complexidade aromática, é perfeito para pratos mais sofisticados, como risoto de cogumelos ou filé mignon.

– Espumante Brut Nature Millésime 2017: Perfeito para entradas e pratos de frutos do mar, como ostras, camarões ou ceviche. A frescura e as bolhas finas do espumante cortam a gordura das entradas e realçam os sabores delicados.

A Magia do Envelhecimento na Quinta d’Aguieira

O envelhecimento dos vinhos da Quinta d’Aguieira é uma arte, uma prática que vai além da simples passagem do tempo. A dedicação ao terroir, o cuidado na escolha das castas e o método artesanal de produção são os ingredientes essenciais para criar vinhos que se destacam pela sua singularidade. O envelhecimento não é apenas um processo, mas uma jornada que transforma o vinho, revelando camadas de complexidade e elegância que capturam a essência do tempo e do terroir.

Descubra o verdadeiro potencial da Bairrada e da Quinta d’Aguieira e brinde à elegância do tempo com vinhos que têm uma história para contar.

Quinta d’Aguieira: Vinhos singulares, desenhados com tempo.

 

Degustar vinhos antigos é uma experiência fascinante, mas requer alguns cuidados. Embora muitos defendam a ideia de que “quanto mais velho o vinho, melhor”, a qualidade do envelhecimento depende de uma série de fatores, como o tempo em garrafa, as condições de armazenamento, a integridade da rolha e, naturalmente, a própria qualidade do vinho, bem como sua capacidade de evolução ao longo de 10, 20 ou mais anos.

 

É essencial destacar que vinhos da mesma colheita podem ter comportamentos distintos em garrafas diferentes, especialmente após cerca de cinco anos do engarrafamento. Diversos fatores influenciam o potencial de envelhecimento, incluindo as castas utilizadas, o terroir da região, o momento da vindima e a qualidade dos processos de vinificação e estágio.

 

Para vinhos brancos, um clima mais fresco e a presença de castas com alta acidez tendem a prolongar a longevidade. Já nos tintos, um equilíbrio entre teor alcoólico, taninos e acidez desempenha um papel crucial.

 

Com o tempo, os vinhos envelhecidos ganham complexidade e refinamento, mas a idade também pode sinalizar fragilidade e decadência. Em vinhos brancos, os tons amarelos evoluem para nuances alaranjadas ou douradas, com possíveis notas de frutas secas, mel e especiarias, dependendo do tipo de estágio. Nos tintos, a cor tende a adquirir tons acastanhados, enquanto aromas de café, couro, especiarias, entre outros, tornam-se mais proeminentes. Os taninos, por sua vez, suavizam-se, resultando em vinhos mais subtis, harmoniosos e sofisticados. Além disso, com o tempo, alguns compostos dos vinhos tintos precipitam, formando um sedimento que, embora não seja prejudicial à saúde, pode afetar negativamente o sabor durante a degustação. Partilhamos aqui cinco conselhos para apreciar um vinho antigo:

 

  1. Preparação da garrafa para a degustação: Deixe a garrafa em posição vertical por, pelo menos, 48 horas para que os sedimentos se depositem no fundo. Vinhos mais antigos podem levar até uma semana para que a turbidez se dissipe.
  2. Abertura cuidadosa: Utilize um saca-rolhas de pinças para extrair a rolha delicadamente, evitando agitar a garrafa e preservando a integridade da rolha.
  3. Decantação adequada: Ao transferir o vinho para o decanter, tenha atenção para evitar a passagem dos sedimentos, pois estes podem comprometer o sabor, conferindo amargor ao vinho.
  4. Processo de degustação: Vinhos muito antigos podem necessitar de tempo para se revelar por completo. Utilize copos de pé alto e amplos para permitir a aeração adequada.
  5. Harmonização ponderada: Considere a idade do vinho ao escolher o acompanhamento. Vinhos com mais de 20 anos tendem a ser delicados e combinam melhor com pratos mais leves e subtis.

 

Experimente abrir uma garrafa antiga ao convidar amigos ou familiares para um momento de degustação antes do jantar. É uma excelente oportunidade para partilhar um copo e desfrutar de conversas, complementando eventualmente a refeição com o mesmo vinho, porém de uma colheita mais recente.

 

Desde o início da sua história, a Quinta d’Aguieira é reconhecida por ser o berço de vinhos com uma extraordinária capacidade de envelhecimento. A arte de criar vinhos singulares desenhados com tempo deve ser cuidada em todas as etapas, e uma das mais cruciais é a fase de envelhecimento em garrafa e armazenamento.

O ambiente a que se expõe o vinho é central na preservação dos seus aromas e sabores e para garantir as condições perfeitas de consumo até ao momento da sua abertura.

A garrafeira da Quinta d’Aguieira a guarda uma fantástica coleção de vinhos antigos e históricos que resistiram ao teste do tempo, sendo, por isso, uma homenagem ao próprio tempo.

Convidámos o responsável de enologia da Quinta d’Aguieira, Fábio Giroto, a partilhar algumas dicas de armazenamento para que possa também pôr em prática na sua garrafeira pessoal. Descubra-as aqui:

1 – Posição da garrafa

Na garrafeira de Quinta d’Aguieira, todas as garrafas estão deitadas pois, nesta posição, o vinho está em contacto com a rolha, garantindo a sua hidratação e atrasando a sua desintegração – “se a rolha estiver ressequida existe muito mais entrada de oxigénio e alteração do composto”, Fábio Giroto.

Por este motivo, a regra de ouro é: a garrafa deve ser armazenada sempre na horizontal.

2 – Vibração

O movimento do vinho não é aconselhado. Não haver agitação do conteúdo da garrafa permitindo que o líquido esteja em completo repouso. Contudo, caso pretenda abrir o vinho, o ideal é colocá-lo de pé nos dias anteriores para que os sedimentos se depositem no fundo da garrafa.

3 – Humidade

Além da posição da garrafa, o fator da humidade pode influenciar negativamente a rolha e, consequentemente, o vinho no seu interior. Se os níveis de humidade forem muito baixos, a rolha fica ressequida e deixa passar mais oxigénio, o que pode levar à oxidação do vinho. Tal como o Enólogo da Quinta d’Aguieira indica, “o nível de humidade ideal deve rondar os 60% a 70% para que a rolha mantenha a sua elasticidade e proteja o vinho do oxigénio”.

4 – Ventilação

Além do controlo dos níveis de humidade, é importante que o local seja devidamente ventilado, ainda que o fluxo de ar não deva ser muito quente pois, juntamente com a humidade, poderá levar à proliferação fúngica.

A garrafeira da Quinta d’Aguieira tem as condições ideais para a manutenção equilibrada da ventilação. O seu espaço amplo e os alvéolos de tijolo, onde estão inseridas as garrafas, permitem manter o espaçamento entre os vinhos e a circulação de ar adequada em todo o local.

No momento de armazenar o vinho, lembre-se que a humidade e ventilação andam de mãos dadas, sendo importante manter o equilíbrio entre ambos.

5 – Temperatura

Na Quinta d’Aguieira, a cave de armazenamento dos vinhos velhos encontra-se no nível mais baixo da casa, o que ajuda a manter uma temperatura fresca, sem grandes oscilações ao nível da amplitude térmica.

Por este motivo, e se não tiver uma garrafeira profissional na qual consiga controlar a temperatura, o ideal é manter o vinho na parte mais fresca da casa, como, por exemplo, na garagem, para que “a temperatura permaneça estável entre os 10 e 12 graus”.

6 – Iluminação

Algumas garrafas são feitas com vidro mais escuro, mas o facto de serem de vidro faz com que os raios solares acabem sempre por passar. Por isso, é importante que o local de armazenamento tenha pouca exposição solar para não alterar a cor do vinho e o seu processo de envelhecimento.

7 – Ausência de odores

Fábio Giroto partilha uma última dica sobre o local de armazenamento do vinho, idealmente “inerte a odores para garantir todas as condicionantes do ambiente”. A ausência de odores é mais um fator que ajuda a preservar os aromas e sabores originais do vinho até ao momento do seu consumo.

Por fim, é importante ter em conta que nem todos os vinhos têm o perfil adequado para envelhecerem em garrafeira. Por isso, mesmo aplicando as condições perfeitas de armazenamento, é necessário certificar-se que é um vinho próprio para envelhecimento em garrafa.

Resta apenas guardar e aplicar estas dicas na sua garrafeira e esperar pelo momento certo para desfrutar o seu vinho, enaltecido pela elegância do tempo.

O tempo que atravessou o Arco d’Aguieira ilustra o nosso sonho de criar uma gama de vinhos singulares, desenhados com tempo e em homenagem ao próprio tempo.

É com grande satisfação que partilhamos a continuação deste sonho com o lançamento das novas colheitas do Arco d’Aguieira Tinto 2017 e Arco d’Aguieira Branco 2018.

Escolha o momento ideal para saborear os encantos do tempo, através destas duas expressões sui generis da Região da Bairrada, prontas a serem apreciadas ou podendo ser guardadas para desfrutar mais tarde! Disponíveis na Aveleda Shop.

Bairrada 2021 – Uma vindima entre chuvas, num ano de bons brancos

Na Bairrada, as vindimas decorreram a bom ritmo, podendo registar, este ano, uma produção total de cerca de 20 milhões de litros. Espera-se uma elevada qualidade dos vinhos brancos. As vinhas de uvas tintas tiveram maiores desafios , devido às chuvas que se fizeram sentir durante a vindima, o que leva a uma diferença qualitativa entre cada parcela.

A vindima começou com algum atraso, e em alguns locais aguardou-se inclusivamente até ao início de outubro. Os vinhos de uvas colhidas antes das chuvas terão certamente um perfil distinto daqueles que resultam de uvas colhidas durante e após as chuvas. Das uvas colhidas antes das chuvas resultarão vinhos mais marcados em cor e concentração. Uma colheita durante e após as chuvas estará na origem de vinhos de cor mais aberta, mais leves e frescos. Relativamente às quantidades, nos vinhos brancos verifica-se um decréscimo de 5 a 10% em volume produzido na região face a 2020. Já a produção de vinhos tintos regista um volume próximo em relação ao ano anterior.

“Foi um ano chuvoso e fresco, o que causa sérias dificuldades na Bairrada. Por essa razão fizemos operações específicas durante o ano para ajudar a vinha, como desnetas e desfolhas. Conseguimos vindimar as parcelas qualitativas entre dois períodos de chuva, pelo que temos boas perspetivas para os vinhos, que com o tempo viremos a confirmar.”

Pedro Barbosa, Diretor de Viticultura

A Quinta d’Aguieira é o berço de «Vinhos Singulares Desenhados com Tempo», que refletem a sua localização, clima e terroir particulares. Descubra os segredos deste lugar rico em histórias, aromas e sabores singulares.

Um sonho de família que atravessou o tempo

A história da Quinta remonta ao século XVIII, mais concretamente a 1724, ano em que existia já uma casa fidalga, conhecida atualmente como Quinta d’Aguieira.

Foi apenas em 1997 que o sonho de criar uma gama de vinhos singulares começou. Luís Guedes e António Guedes apaixonaram-se por este local e pela sua história, mas também pela qualidade e longevidade dos vinhos aqui produzidos. Anos mais tarde, em 2020, o filho de António Guedes, também ele com o mesmo nome, deu continuidade a este sonho de família que atravessou o tempo.

Uma localização privilegiada

Na Quinta d’Aguieira respira-se uma atmosfera de influência marítima, com o Oceano Atlântico apenas a 25km de distância. O clima tipicamente atlântico, influenciado pela proximidade do mar, é transversal à região da Bairrada, resultando num clima temperado que oferece características diferenciadoras aos vinhos.

Durante a maturação, os dias quentes, mas com manhãs frescas e húmidas conferem uma acidez às uvas que contribui para a frescura dos vinhos que aqui nascem.

Um terroir singular

Além do clima e localização particulares, a singularidade dos vinhos Quinta d’Aguieira é o resultado de um trabalho meticuloso e respeito pelo terroir. O conhecimento do solo, único devido à localização a Norte da Região da Bairrada, fez-se com muita observação e dedicação.

Com origem no leito do rio, há milhares de anos atrás, o solo da Quinta d’Aguieira mostrou o que de melhor se poderia extrair, com as castas mais adaptadas. Estendendo-se por 21 hectares, a Quinta d’Aguieira distingue-se do resto da região pelo incrível mosaico de micro-terroirs que a compõem: os solos são depósitos aluviais de rio, distinguindo-se dos solos argilo-calcários, oriundos do fundo do mar, que estiveram na origem do nome da região (barro).

O respeito pelo terroir e pelo tempo, conferido a cada um dos nossos vinhos através do seu processo de envelhecimento, deu origem a vinhos com uma longevidade ímpar que refletem o berço onde nasceram, a Quinta d’Aguieira.

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“Quando o meu tio Luís e o meu pai António Guedes se apaixonaram pela Quinta d’Aguieira, em 1997, foi pelo seu passado, pela qualidade e longevidade dos vinhos aqui produzidos, e pelo futuro que anteviam para esta Quinta.

O tempo passou e com ele se desenvolveu o sonho de criar na Quinta d’Aguieira um projeto assente mosaico de micro-terroirs, pintado nestes 21 hectares.

O conhecimento do solo, único devido à localização a Norte da Região da Bairrada, fez-se com muita observação e dedicação.

Com origem no leito do rio, há milhares de anos atrás, este solo mostrou-nos o que de melhor se poderia extrair, com as castas mais adaptadas.

O respeito pela terra permitiu-nos obter vinhos com identidade que refletem o berço onde nasceram.

A essência desta singularidade, espelhada em cada garrafa, sublimada pelo tempo.

Desenhámos, na Quinta d’Aguieira, uma gama de vinhos singulares, pelos quais espero que também se apaixone.”

 

António Guedes